Hoje fez 41 anos que homem pousou na Lua. Eu acompanhei o fato com olhos de menino e fã de Ficção Científica. Como todos na época, vi desde os primeiros passeios extra-nave, os ensaios das Apolos 8, 9 e 10, o lançamento e finalmente, o pouso na Lua.
Para os fãs de Ficção Científica este seria o primeiro passo para o conquista do espaço. A corrida espacial já tinha colocado tanto a ficção científica russa quanto a americana no imaginário dos leitores de todo o mundo.
Vivíamos tempos difíceis. No mundo, a Guerra Fria, com destaque para a Guerra do Vietnã; em Paris, Maio de 1968 ainda estava ecoando. No Brasil, a ditadura militar sufocando o futuro.
A conquista do espaço parecia algo possível, que traçava um possível amanhã otimista. Construir modelos de futuro onde ela aparecia foi o palco de vários romances e filmes de FC. O Universo parecia estar ao nosso alcance.
Hoje, temos uma realidade diferente. A tecnologia não nos colocou no espaço. Nem se tornou uma fonte de felicidade, só de objetos de consumo. Não estamos mais no Brasil sob a égide de uma ditadura, mas há a sombra de uma crise econômica mundial. No mundo, não temos mais a Guerra Fria, mas uma guerra sem quartéis de terroristas e invasões de um império decadente e o movimento estudantil é um arremedo do que foi em 1968.
Contudo, há o que se comemorar. Um dia fomos capazes de "navegar por mares nunca dantes navegados" e "ir aonde nenhum homem jamais esteve" e, em 20 de julho de 1969, pousamos na Lua com uma nave precária e trouxemos mais do que rochas e poeira de lá. Toda a Humanidade passou a saber que é possível. E ainda é.
Valeu a pena? "Tudo vale a pena se a alma não é pequena..."
Eu tinha 15 anos, Álvaro, e lembro como se fosse hoje das imagens em preto e branco na TV, da emoção da família reunida na sala para participar (sim, toda a humanidade participa de um evento de tal magnitude).
ResponderExcluirConcordo com as colocações no post, principalmente que valeu a pena e que é possível sim.
Abraço
Toda a Humanidade passou a saber que é possível. E ainda é. ...e economicamente viável,
ResponderExcluircolonizar o quê, se até a Biosfera II falhou, num ambiente menos hostil
valeu a pena,se se gasta dinheiro em mísseis intercontinentais, por enquanto sem uso, porque não gastá-lo em interplanetários
agora aplicações práticas do post ou da odisseia
quanto ao seu Továrna na absolutno (é de 1922) tem uns erritos ele morreu em 1938
Karel Čapek ou como se diz Tsapec a 25 de Dezembro, tinha um colega que acendia uma das vossas velinhas perfumadas sempre nesse dia
por estes três "graves problemas": não é americano, é comunista ( ele era anti-nazi e anti-comunista sempre recusou ligar-se e foi dos mais veementemente rejeitados como escritor ícone e só foi aproveitado pos-mortem nos anos 50 devido à sua projecção
e quem escreveu entre 1920 e 1943. foi o připisováno jeho bratru (seu irmão) Josefu pois ele morreu em 38
cria um neologismo derobo o termo ROBOT em sua R.U.R. (Karel Capek cria os robôs para simbolizar trabalhadores explorados que se rebelam)....e não só diria eu e ninguém lê porque como peça de teatro é interessante, como leitura é o mais chato de todos os seus livros
tirando isso seu pater nerd tem um blog engraçado, algumas imprecisões, mas interessante
ResponderExcluiré chunça margarida ....kapek si esticou in 38
ResponderExcluirdia de natal,e kumunista num era não
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